Hoje, enquanto estava a satisfazer, na casa de banho, uma das minhas necessidades fundamentais, indispensáveis à manutenção da homeostase do meu organismo, percebi a importância, os hábitos e os comportamentos, que as diferentes pessoas possuem, quando utilizam a tão aprazível sanita (vulgarmente, chamada por alguns, de cagadoiro).
É incrível, a importância, desempenhada por tão belo instrumento doméstico (sim, não deixa de ser um instrumento doméstico indispensável na “bela casa Portuguesa, com certeza”!!!).
Mas alguém sabe quem foi o inventor da sanita?
Toda a gente sabe que Edison inventou a electricidade, que Einstein fez a teoria da relatividade, mas ninguém sabe quem foi o inventor da sanita!!!
É que se ele tivesse monopolizado o negócio sanitário, de certeza absoluta, que era mais rico, que o Bill Gaites.
Na antiguidade, andava um gajo descansado na rua, bem vestidinho, para fazer uma serenata à donzela da janela do 2.º direito e quando menos esperávamos, lá ouvíamos o “água vai!!!”, e pronto, já sabíamos que íamos levar com os excrementos do Sr.º Joaquim do 2.º esquerdo , nas “bentas”.
Depois, com uma rede de esgotos bem sustentada, alguém decidiu criar este adereço habitacional e agora é tudo muito melhor.
Mas, tal como um espécime animal parasita, muitos foram outros indivíduos e marcas que se endinheiraram à custa da pobre sanita. Ele é o papel higiénico Renova, ele é o WC Pato…, enfim, uma panóplia deles.
Apesar de todos estes fenómenos, nós próprios, comportamo-nos de maneira diferente, sentados perante uma sanita.
Alguns, mal se encontram numa casa de banho pública, desatam logo a defecar aquilo tudo, enquanto deixam uma mensagem na porta do sanitário do tipo “Lá fora és um Rei, mas aqui dentro, borraste todo” e no final não puxa o autoclismo, só para a empregada de limpeza ter mais trabalho ou para quem lá for, se deparar com aquele panorama digno de um Picasso (pintado com o próprio rabo… o que dignifica mais a obra de arte).
Outros, por outro lado, nada fazem. Casas de banho públicas, não são para eles. Preferem andar com dores de barriga o dia todo, do que pousar os seus glúteos, em redondo buraco.
Costuma-se dizer, que “não há nada como a nossa casinha”. Aqui, esta afirmação também é válida, pois há aqueles que só se sentem bem, com o seu rabinho sentado, no conforto da sanita, do nosso lar. Certo é, que estes indivíduos, enquanto realizam tão libertador acto, não dispensam ler o jornalinho do dia (de preferência desportivo) ou mandar umas sms do “télélé”, pois o dia só tem 24 horas e elas têm de ser bem aproveitadas.
Mas não só destas diferenças, se vivência este fenómeno. Também existem diferenças entre homens e mulheres.
Há mulheres que tiram a saia, a blusa e a camisa, só para fazer o seu xixizinho do meio da tarde. Outras, que muito recatadamente, apenas despem a saia até aos joelhitos e pegam no bocadito de papel na mão e esperam que se faça o milagre da “libertação” (entenda-se que libertação, é o fenómeno de micção).
Quanto aos homens, há aqueles que sacam da braguilha da calças o “instrumento” e “toca” a mijar a tampa da sanita toda, só para chatear a cabeça à mulher (quer dizer, a cabeça e o rabo, já que quando ela se lá forem sentar para urinar, irão sujar a sua linda “bundinha” com dejectos masculinos). E ainda há aqueles que levantam com cuidado a tampa da sanita e urinam com muita precaução, controlando bem o “animal”, com a mão direita (ou esquerda!!!), para não tocar com o jacto de urina, nas bordas deste objecto sanitário.
Enfim, a comportamentalidade humana, atinge várias dimensões e este fenómeno, pela complexidade com que as pessoas se deparam, deveria ser, objecto de estudo da sociologia, para que o possamos entender melhor.
Agora que já têm uma noção deste fenómeno, no final de realizarem qualquer acto eliminatório, não se esqueçam lavar as mãos!!!
3 comentários:
ohhhh
obrigada pela publicidade :)
esse boneco foi inspirado nas excelentes ilustrações do vosso blog :)
essas sim é que são espectaculares
Hoje, enquanto estava a satisfazer, na casa de banho, uma das minhas necessidades fundamentais, indispensáveis à manutenção da homeostase do meu organismo, percebi a importância, os hábitos e os comportamentos, que as diferentes pessoas possuem, quando utilizam a tão aprazível sanita (vulgarmente, chamada por alguns, de cagadoiro).
É incrível, a importância, desempenhada por tão belo instrumento doméstico (sim, não deixa de ser um instrumento doméstico indispensável na “bela casa Portuguesa, com certeza”!!!).
Mas alguém sabe quem foi o inventor da sanita?
Toda a gente sabe que Edison inventou a electricidade, que Einstein fez a teoria da relatividade, mas ninguém sabe quem foi o inventor da sanita!!!
É que se ele tivesse monopolizado o negócio sanitário, de certeza absoluta, que era mais rico, que o Bill Gaites.
Na antiguidade, andava um gajo descansado na rua, bem vestidinho, para fazer uma serenata à donzela da janela do 2.º direito e quando menos esperávamos, lá ouvíamos o “água vai!!!”, e pronto, já sabíamos que íamos levar com os excrementos do Sr.º Joaquim do 2.º esquerdo , nas “bentas”.
Depois, com uma rede de esgotos bem sustentada, alguém decidiu criar este adereço habitacional e agora é tudo muito melhor.
Mas, tal como um espécime animal parasita, muitos foram outros indivíduos e marcas que se endinheiraram à custa da pobre sanita. Ele é o papel higiénico Renova, ele é o WC Pato…, enfim, uma panóplia deles.
Apesar de todos estes fenómenos, nós próprios, comportamo-nos de maneira diferente, sentados perante uma sanita.
Alguns, mal se encontram numa casa de banho pública, desatam logo a defecar aquilo tudo, enquanto deixam uma mensagem na porta do sanitário do tipo “Lá fora és um Rei, mas aqui dentro, borraste todo” e no final não puxa o autoclismo, só para a empregada de limpeza ter mais trabalho ou para quem lá for, se deparar com aquele panorama digno de um Picasso (pintado com o próprio rabo… o que dignifica mais a obra de arte).
Outros, por outro lado, nada fazem. Casas de banho públicas, não são para eles. Preferem andar com dores de barriga o dia todo, do que pousar os seus glúteos, em redondo buraco.
Costuma-se dizer, que “não há nada como a nossa casinha”. Aqui, esta afirmação também é válida, pois há aqueles que só se sentem bem, com o seu rabinho sentado, no conforto da sanita, do nosso lar. Certo é, que estes indivíduos, enquanto realizam tão libertador acto, não dispensam ler o jornalinho do dia (de preferência desportivo) ou mandar umas sms do “télélé”, pois o dia só tem 24 horas e elas têm de ser bem aproveitadas.
Mas não só destas diferenças, se vivência este fenómeno. Também existem diferenças entre homens e mulheres.
Há mulheres que tiram a saia, a blusa e a camisa, só para fazer o seu xixizinho do meio da tarde. Outras, que muito recatadamente, apenas despem a saia até aos joelhitos e pegam no bocadito de papel na mão e esperam que se faça o milagre da “libertação” (entenda-se que libertação, é o fenómeno de micção).
Quanto aos homens, há aqueles que sacam da braguilha da calças o “instrumento” e “toca” a mijar a tampa da sanita toda, só para chatear a cabeça à mulher (quer dizer, a cabeça e o rabo, já que quando ela se lá forem sentar para urinar, irão sujar a sua linda “bundinha” com dejectos masculinos). E ainda há aqueles que levantam com cuidado a tampa da sanita e urinam com muita precaução, controlando bem o “animal”, com a mão direita (ou esquerda!!!), para não tocar com o jacto de urina, nas bordas deste objecto sanitário.
Enfim, a comportamentalidade humana, atinge várias dimensões e este fenómeno, pela complexidade com que as pessoas se deparam, deveria ser, objecto de estudo da sociologia, para que o possamos entender melhor.
Agora que já têm uma noção deste fenómeno, no final de realizarem qualquer acto eliminatório, não se esqueçam lavar as mãos!!!
Bons trabalhos manuais. Mas conheces estes? São muito bons mesmo, excelentes.
http://aiaimatilde.blogspot.com/
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